Empreendedorismo

09 fevereiro, 2009 • Empreendedorismo, Marketing e Vendas

Os hábitos inteligentes que constroem um vencedor

Por que algumas pessoas conseguem chegar aonde planejam, enquanto outras passam a vida toda apenas tentando?

Você sabe quais são os hábitos inteligentes que podem empurrar uma pessoa para o abismo do fracasso ou para as alturas do sucesso? São os mesmos hábitos que separam as pessoas comuns das incomuns, as reativas das proativas e as bolas-murchas das estrelas da alta performance. Acredite: não é uma questão de talento e, sim, de planejar e desenvolver hábitos inteligentes.

Este é um novo conceito: para os perdedores, hábitos são repetições instintivas e freqüentes de um ato. Já os vencedores escolhem os hábitos adotar e largar. Pessoas vencedoras automatizam ações sábias que atraem resultados.

Vejamos alguns hábitos inéditos e, portanto, muito diferentes daqueles convencionais:

1. O hábito de andar com balde, não com colherzinha.
O rio da prosperidade e da oportunidade é o mesmo. Pelo menos uma vez na vida ele passará ao lado de cada pessoa. Mas quando ele passar encontrará alguns com um balde na mão e outros com uma pequena colher. O que faz uma pessoa crescer são os instrumentos e ferramentas da busca pela superação e a constante luta contra o hábito de reclamar.

O rio é o mesmo, mas quem lucra mais: quem tem colher ou balde? Talvez você diga que esse rio é injusto, pois uma família rica terá um balde e os miseráveis nem colherzinha terão. Mas, enquanto você continua pensando assim, muitos ricos estão transformando seus baldes em colherzinhas e muitos pobres colherzinhas em baldes. A excelência é discriminadora. Ela discrimina os pobres de espírito.

2. O hábito de levar na pasta de trabalho as 8 espadas da vitória.
Para vencer dificuldades e incertezas a pessoa excelência tem o hábito de só sair de casa munida de 8 espadas essenciais que são as 8 perguntinhas provocadoras da competência pessoal e profissional, a saber: O que, Por que, Onde, Como, Quando, Quem, Quanto e Qual.

Comece pelo hábito do planejamento anual, mensal e semanal: O que eu quero? Por que eu quero? Como eu quero? Quando eu quero? Quanto eu quero? Para quem eu quero?

Repense tudo de novo, desta vez colocando “não”: Por que eu não quero? E assim por diante.

Recomece, agora, mudando os verbos. O que eu preciso? Por que eu desejo? O que eu devo fazer? Por que eu devo fazer? Como eu devo fazer? O que perguntar? Para quem perguntar? O que mudar? Quando mudar? Quais estratégias e recursos usar? Quer vencer a guerra das frustrações e rejeições de seu dia-a-dia? É simples: desembainhe essas 8 espadas e destrua o hábito ruim de não prospeccionar sua vida e sua venda.

3. O hábito de semear reconhecimento com genialidade e humildade .
Já pensou em ser o publicitário do século? Pois este é um título que ninguém tirará de Washington Olivetto. Um dia, numa entrevista, um repórter perguntou: “Quem, em sua opinião, é o melhor publicitário do Brasil?” Ele respondeu: “Segundo uma porção de gente sou eu, mas, segundo eu, é uma porção de gente”.

Quando, há tempos, foi libertado de seu cubículo, após ser seqüestrado, ele abraçou euforicamente todos os policiais. Durante o cativeiro, escreveu o nome de pessoas queridas nos tijolos da parede onde estava. As pessoas excelentes acostumam sua mente e coração para orbitar no universo físico, mental, social, emocional e espiritual dos outros. Quem mantém o hábito inteligente de distribuir afetos já é um vencedor em potencial.

4.O hábito de fazer e influenciar parcerias .
Um dia Abrahan Lincoln disse para seus cabos eleitorais: – Quando eu me tornar presidente vou acabar com meus inimigos. – Calma, para que tanta violência? – indagaram todos os que estavam a seu redor. A que Lincoln finalizou: – Violência! Que violência? É que eu vou transformá-los todos em meus amigos. Capacidade para chegar ao topo não é um atributo pessoal isolado. É o seu talento de agregar gente aliada. Se você não tiver o hábito atrair, cadastrar e amar pessoas, – desista de viver e de vender.

5. O hábito de ficar curioso tecnicamente.
Você ainda continua aborrecido? Pois invente os cotonetes. Bem, foi exatamente isso que o cérebro de Leo Gerstenzang pensou quando ele ficou furioso ao ver sua esposa tirando sujeiras das orelhas de seu nenê, usando algodão na ponta de palitos de dentes. De novo pergunte hoje: de que maneira posso transformar meus aborrecimentos em criatividade e meus azedumes em inovação? Acabe agora com o hábito de ser convencional e repetitivo.

6. O hábito de olhar a zona de turbulência das mudanças como coisa natural.
Não diga que a onda ruim dos problemas vai passar. Claro que vai passar! E, depois dela passar, pode vir outra pior. Há mudanças que não são ruins. Mas os baluartes de quase toda estabilidade são sempre jogados no chão por causa de uma revolução inovadora emergente. Já faz tempo que o Banco do Brasil era o “empregão” pra toda vida e que trabalhar em uma multinacional era colocar o “burro na sombra”. Se para você o sonho da estabilidade ainda não acabou, seu pesadelo já começou. Para aceitar as mudanças sem adoecer, reforce o hábito de investir imediatamente no que você ainda não sabe.

7.O hábito de primeiro realizar o que é preciso fazer e, depois, o que se sabe fazer.
Há uma tendência generalizada de todos os problemas serem resolvidos pela ferramenta da habilidade pessoal e não pela necessidade da situação e do momento. Exemplo: se você é um especialista em treinamento há a tendência de você pensar que todo problema empresarial resolve-se reunindo as pessoas e fazendo discurso. Se você é uma pessoa de propaganda tenderá a pensar que tudo se resolve anunciando. Se é um expert em finanças poderá acreditar que todas as dificuldades se resolvem controlando o dinheiro.

E mais: as pessoas costumam perder de vista os objetivos e se concentrar nas tarefas que melhor dominam. Elas gostam de procurar as oportunidades de demonstrar suas habilidades e exibir os instrumentos que melhor manejam. E esse comportamento estressa todo mundo, porque as pessoas focam seus dons e não os resultados. Como resolver isto? Desenvolva o hábito ousado de dizer “não sei ainda” e procure ajuda de fora.

8. O hábito de se comparar com você mesmo, nunca com os outros.
Pessoas vencedoras sabem que o referencial do ato de vencer é sempre elas mesmas, não os outros. O que é vencer? É ter a beleza daquela pessoa maravilhosa, o dinheiro do Silvio Santos, ou o talento do Jô Soares? Vencer não é você superar os outros, é você superar a si mesmo. Não adianta você querer bater os recordes dos outros, importante é você vencer a cada dia os seus próprios recordes.

Entenda: se você ganha dois mil reais por mês e, por causa de uma ação estratégica vencedora, passa a ganhar, no outro mês, quatro mil, você ganhou “mais” que o Bill Gates porque, provavelmente, ele não dobrou o faturamento dele em um mês e você dobrou. Vencer é você concorrer com você mesmo, não com o mundo.

A Gillette soube disso e ganhou muitos pontos no mercado. Há muito tempo que ela “destrói” alguns de seus produtos por causa de alguns outros melhores que são lançados. A filosofia da Gillete devia ser a de todos os candidatos a vencedores: Pratique a auto-competição, isto é, faça concorrência com você mesmo, mas aja rápido antes de seus oponentes.

Bem, se você praticar diariamente estes 8 essenciais hábitos inteligentes você se destacará no meio da multidão e disparará na frente em busca da realização de seu sonho. Afinal, quando se fala em planejar ações vencedoras – o hábito faz o monge.

*Maurício Góis
Palestrante nas áreas de motivação, humanismo e alta performance.
contato@mauriciogois.com.br

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