Marketing e Vendas

31 julho, 2016 • Marketing e Vendas

Minimercados e conveniências precisam escolher um caminho: a comodidade ao cliente ou corte de custos na cadeia produtiva

zoomin

Em um cenário pouco favorável, com mais de 14 mil empresas de varejo de alimentos fechando as portas, os mercados e conveniências precisam de alternativas para se manter na ativa. Iniciativas que promovem conforto e otimização de custos na cadeia produtiva são alguns pontos a serem considerados, mas listamos outros exemplos de empresas e práticas que podem ser aplicados ao seu negócio para gerar ainda mais resultado!

Mime o seu cliente

O mercado Zoomin, nos Estados Unidos, funciona online. Você realiza o pedido e o pagamento pela internet e é informado do horário em que pode buscar as compras. Aqui, o foco é comodidade, pois quando o cliente vai buscar as compras, ele aciona o drive-thru com o código do pedido. Ao estacionar, os próprios funcionários colocam as compras no carro. Vantagem: enquanto compras costumam duram cerca de uma hora e meia no supermercado, comprar usando o celular pode levar 15 minutos.

Comodidade tem seu custo e se o público-alvo estiver disposto a consumir menos para ter uma experiência melhor, vale considerar outros benefícios, como entrega gratuita, vendas via aplicativo e promoções exclusivas em programas de fidelidade. O cliente precisa ser mimado.

Defina sua prioridade

É preciso que os mercados escolham um caminho a seguir e isso só é possível quando existe um perfil do consumidor que pretendem atender e quando estão atentos às tecnologias mínimas necessárias para o funcionamento do negócio, como código de barras nos produtos, proporcionar um ambiente de vendas, ter um modelo de estoque que atenda as necessidades do estabelecimento e equipes bem treinadas que saibam operar diversas funções.

tendencias de mercado

A Aldi, por exemplo, é uma rede alemã que prioriza os baixos custos e reverte a economia para o consumidor, que chega a pagar 50% menos que nas outras redes. Como o foco é economizar, o cliente entende a ausência de sacolas plásticas, o funcionamento somente em horário comercial (para reduzir o custo trabalhista), o espaço bem aproveitado e enxuto (para economizar com aluguel e luz), as gôndolas improvisadas com as caixas de transporte e as marcas exclusivas de produtos pela metade do preço das convencionais.

No Brasil, há 15 anos a rede de mercados DIA segue um modelo semelhante, com a diferença que prioriza estar mais próxima da casa do cliente que outras redes já que, em grandes centros, é possível encontrar um mercado dessa bandeira em quase todas os bairros. Produtos de marca própria e a variedade de fornecedores locais e nacionais também contribuem para que os preços sejam bem mais baixos que das outras redes. O mercado conta ainda com ações promocionais e um programa de fidelidade que oferece descontos de até 30%.

Reduza os custos

Um exemplo claro que compromete a competitividade dos negócios é quando o estabelecimento tem um preço acima da média, mas na sua abordagem afirma ser campeão em preços baixos. O cliente que vai em busca dos custos reduzidos é frustrado e começa a se questionar sobre a vantagem de fazer compras ali.

Uma das principais ações para reduzir custos é formar parcerias com fornecedores locais, que costumam ter preços mais baixos com relação às marcas convencionais e ainda conseguem proporcionar economia no transporte. Além disso, ao repassar ao consumidor a sua preocupação com o desenvolvimento de produtores locais, ele terá motivos mais do que razoáveis para continuar comprando no seu estabelecimento.

Se você está no varejo de alimentos, participe do Sebrae Mais, um conjunto de soluções para pequenas empresas que buscam aprimorar sua atuação e competitividade no mercado. Saiba mais aqui.

-->
Continuar Lendo

Confira todos os conteúdos que o Sebrae MS disponibiliza para você!
Clique aqui e acesse diversos temas de empreendedorismo para guiar a sua jornada.






Deixe um comentário