Empreendedorismo

07 novembro, 2016 • Empreendedorismo, Sem categoria

5 pequenos negócios de MS que apostaram na cultura pantaneira

Por Bruno Navarros – Sebrae MS

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Tereré Shop

A empresa, especializada na venda de produtos e acessórios para preparo e consumo do tereré, tradicional bebida feita com erva-mate, foi criada em 2010 por Léo Wenóli, em Campo Grande-MS. Um ano depois, o empresário Antônio Branco Filho tornou-se sócio do empreendimento na Capital. Pelo Sebrae, Wenóli recorreu a orientações do Nascer Bem antes de abrir o negócio, projeto que traz dicas àqueles que desejam montar ou melhorar a empresa em estágio inicial.

Hoje, os sócios licenciaram a marca e, neste mês de novembro, uma unidade licenciada de revenda será inaugurada no município de Dourados, interior de Mato Grosso do Sul, por um empreendedor parceiro. A intenção é expandir a marca. Além disso, os empresários administram o e-commerce vinculado à loja principal, com opção de 250 produtos. Em meses mais quentes, a loja da capital vende até 2 mil kg de erva-mate.

O tereré nasceu no Paraguai, tornou-se símbolo cultural sul-mato-grossense. No estado, pessoas se reúnem em ruas e praças para tomar tereré em meio a uma boa conversa. O produto também é muito consumido por integrantes de comitiva, que precisam se hidratar durante o árduo serviço de transporte de gado e retirada da boiada durante as cheias no Pantanal.

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Karandá

Com sede em Rio Verde de Mato Grosso-MS, a empresa chapéus Karanda, de Mariano Alcaraz Filho, possui mais de 15 anos no mercado, com a proposta de o chapéu oficial do homem do campo. O carro-chefe da empresa é o chapéu de palha, ideal para a lida na fazenda.

A Karanda recebeu consultoria do Sebrae/MS para implantação do programa 5S (de organização e qualidade no ambiente de trabalho, comprometimento da equipe e comunicação entre os setores); e também para administração do processo de produção (com a descrição dos procedimentos de registro dos dados sobre o emprego de máquinas, homens e materiais). Como resultado, média de 10% de redução nos custos da empresa.

Hoje, a empresa atende a mais de dez estados com a produção mensal de 30 mil chapéus, entre palha de carnaúba, lona, couro, dentre outras matérias primas usadas para confeccionar 500 modelos.

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Joias do Pantanal

Joias, colares e outros acessórios cuja matéria-prima principal é o chifre bovino (animal que representa a força que a pecuária exerce sobre a economia e a cultura sul-mato-grossense). O caráter sustentável do empreendimento se destaca justamente por reutilizar este subproduto do gado. Criada com essa concepção há mais de dez anos, na capital de Mato Grosso do Sul, pelas amigas Isabel Muxfeldt e Verhuska Pereira, a Joias do Pantanal tem uma demanda de mil peças por mês.

As empresárias contam com a parceria de artesãos que limpam, cortam e fazem a lapidação dos chifres, com técnicas para a confecção das peças que dispensam produtos químicos. Pelo Sebrae/MS, Isabel já passou pelo Empretec, capacitação avançada que trabalha liderança e características empreendedoras; e também participou de cursos, oficinas, exposições e caravanas pelo Brasil Original, projeto do Sebrae que visa estimular o artesanato de cada região do país.

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OM Botas

Odirlei Martins formalizou-se como Microempreendedor Individual (MEI) em 2010, com ajuda do Sebrae/MS, e passou a fabricar botas artesanais e personalizadas. Começou em Campo Grande-MS com um funcionário, que manufaturava produtos dos mais variados tipos de couros e peles, incluindo animais da fauna pantaneira: boi, arraia, cobra, lagarto; dentre outros.

Em 2011, a OM Botas ficou conhecida no Brasil quando o cantor Gusttavo Lima compartilhou o trabalho da empresa e ganhou uma coleção exclusiva. O número de funcionários subiu para sete e Ordilei migrou de categoria empresarial. A produção mensal supera hoje os 150 pares e o produto é exportado para vários estados do país. Um par de botas da empresa pode custar entre R$ 600 e R$ 4.500.

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Fazenda Pontal das Águas

Há mais de uma década a Fazenda Pontal das Águas é reconhecida pelo trabalho com turismo rural. Quando se separou do marido, a professora Margareth Melo recebeu uma fazenda na divisão de bens e teve duas opções: tocar a fazenda como um negócio ou vender.

Formada em pedagogia e turismo, implementou na propriedade, distante 20 km da capital Campo Grande-MS, o modelo de Day Use –espaço para o turista passar um dia em contato com a natureza. Para isso, ela teve ajuda do Sebrae/MS com mais de 100 horas de consultoria. atrativos naturais e por proporcionar uma vivência do campo.

Fazem parte dos passeios a trilha ecológica, banho de cachoeira, Fazendinha da Vovó (em que crianças podem brincar com os bichos e aprender sobre o dia a dia de uma propriedade rural); dentre outros atrativos que vão desde piscina, redários e parque infantil, até pesque e solte, campo de futebol e vôlei. Outras atividades extras, cobradas à parte, são o passeio a cavalo, o boia cross, além da opção de adquirir produtos e souvenirs na lojinha da fazenda. Na alta temporada, a Pontal das Águas chega a receber 1.600 pessoas por mês. O serviço de Day Use inclui pratos típicos da região, como o arroz carreteiro, o escondidinho e muitos doces.

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