O formato de franquia é uma ótima opção para quem deseja expandir os seus negócios e levar sua marca para um grande público. O modelo de negócio possibilita diversas facilidades, além de poder gerar uma grande rede de empreendimentos. Para fazer isso, é preciso entender tudo sobre o mundo das franquias, além de realizar um diagnóstico de franqueabilidade em sua empresa, para saber se ela está preparada para a formatação.
Este foi o caso da Cheiro D’bolo, uma franquia de bolos de Campo Grande (MS). O proprietário, Fernando Jaques Morales, buscou ajuda da consultoria do Sebrae para realizar a formatação do seu negócio e ingressar no mercado de franquias. Conheça mais sobre a experiência dele em nosso post!
Perdendo o medo de franquear
Sobre a franqueabilidade da Cheiro D’bolo, Fernando resistiu um pouco nos primeiros momentos. Mas, com o passar do tempo, ele percebeu que poderia ser uma ideia rentável para o seu negócio: “A gente via uma resistência muito grande sobre franquia, não era uma ideia minha franquear. Só que toda semana chegava alguém na minha loja falando ‘essa loja é franquia? Me vende, eu acho muito bonita’ e eu explicava que não era franquia, apenas tínhamos mais unidades”, conta.
O empresário explica que teve dificuldade em aceitar a possibilidade, porque não conhecia muito sobre franquias, e tinha algumas ideias errôneas a respeito: “Uma vez por semana eu saio para visitar outras casas de bolo aqui em Campo Grande e eu vejo que o padrão acaba deixando a desejar. São estruturas bacanas, lojas lindas, mas quando pega o produto final pra experimentar, ele deixa a desejar. E esse sempre foi meu cuidado: a gente sempre teve um zelo enorme! A cultura da loja é a qualidade, o bolinho caseiro do jeito que a vovó fazia em casa, custe o que custar. E quando se fala em franquia, é um processo um pouco mais industrial né – isso era o que eu entendia – então não era do meu interesse”.
Até que Fernando teve uma conversa que mudou sua perspectiva sobre o assunto: “Sempre tive o pé atrás, não tinha interesse nenhum em franquear mesmo. Meu negócio era pensar em expandir como rede até um dia que um amigo meu me falou que tinha interesse em abrir uma franquia da loja e eu disse que não queria. Aí ele disse que eu estava pensando pequeno, que podia chegar uma franquia maior e já estabilizada em Campo Grande e dar muito trabalho para a loja. Aí eu comecei a observar de outra forma a franquia”.
O empreendedor buscou informações e orientação para iniciar o seu planejamento. Essa foi uma etapa importante, que abriu os seus olhos para o mundo das franquias:
“Mudei minha concepção de franquia, hoje eu acho um setor superinteressante! Acho que a escalabilidade de franquia é um diferencial enorme, mas a gente prima pela qualidade mesmo, bolinho caseiro, e a gente não vai mudar isso, é um ponto que eu faço questão de não mudar porque a gente chegou aonde chegou com essa mentalidade, então esse quesito é o único que eu não abro mão”.
Consultoria do Sebrae: um norte para iniciar o projeto
“Eu decidi fazer a consultoria do Sebrae a partir do momento que eu abri a loja, a gente nasceu no Sebrae na verdade, tanto em 2012 quanto em 2017. Foram os consultores que orientaram a gente em tudo: desde a logo até a elaboração do cardápio. Lógico que a receita é nossa, até mesmo da avó do meu sogro, e a gente foi aumentando a qualidade, mudando produtos”, fala.
“Sempre prezamos por produtos de qualidade, porque economiza trabalho e tempo já que não tem chance nenhuma de ter que refazer. E o Sebrae participou do processo todo! Desde 2017 vem participando mais incisivamente com a Roberta, que acompanha a gente bem de perto. Ela também preza muito pela qualidade do consultor que vai vir atender a gente, acho superbacana, um diferencial enorme. Os consultores sempre nos atenderam da melhor maneira possível e ela sempre prezou em mandar o melhor pra nós e isso foi de suma importância”.
- Leia também: Como a consultoria em Diagnóstico de Franqueabilidade do Sebrae pode ajudar a sua empresa
Para Fernando, a parte mais difícil de começar a formatar a empresa dentro da franqueabilidade, foram as burocracias. Existe uma série de fatores que devem ser levados em consideração e processos devem ser feitos corretamente para que tudo corra bem:
“A gente começou com o processo de franquia do Sebrae, com a Deise e a Roberta que são as responsáveis pela consultoria. E aí a Deise me orientou a registrar a marca, começar toda parte legal mesmo, e a implementar os passos dentro da organização, tanto a configuração do processo todo, o jeito de atender – que é uma coisa bem própria nossa que começou lá com meu sogro. Era ele que atendia, aquela coisa bem personalizada”, explica.
“Quando eu fui ver a franquia, o ponto que eu achei mais difícil foi em relação a registro de marca, porque o restaurante já estava todo padronizado, a gente já tinha feito as fichas técnicas dos produtos, já tinha nutricionista acompanhando todo o processo de produção, já tinha uma equipe toda treinada. Então a parte mais difícil mesmo, tem sido até hoje, é o registro de marca que é burocrático e demorado. Nesse ponto aí que a gente travou um pouco e deu uma segurada, mas estamos no processo”.
Com muitos planos para o futuro, Fernando conta que conseguiu desenvolver muitas coisas na empresa com o apoio do Sebrae. Atualmente, ele está trabalhando em novos processos de otimização de sua franquia: “A cada dois anos a gente refaz a ficha técnica dos nossos produtos, e o último fizemos agora esse ano. Acabamos refazendo a última ficha técnica agora em agosto. Nesse processo de fazer as fichas, eu acompanho tudo bem de perto. Eu tô na produção, eu ajudo a nutricionista. Aí eu desenvolvi um processo que é caseiro, mas a escalabilidade e a franqueabilidade dele é enorme, muito maior. Esse é um processo que está em sigilo, já que estamos buscando regulamentar ainda. Isso vai ser ótimo para as franquias, porque vamos economizar tempo e trabalho dos franqueados e a nossa qualidade vai se manter lá na ponta. Esse era o grande medo que eu tinha: começar uma coisa na matriz e chegar com outra qualidade nos franqueados. E nesse processo que eu desenvolvi não vai acontecer isso. Estou só esperando finalizar ele pra gente colocar em prática”.
A importância de fazer um diagnóstico de franqueabilidade
Para Fernando, a grande importância de fazer uma boa análise de franqueabilidade está na avaliação da escalabilidade: “Hoje não tem como um empresário investir sem pensar em escala: ela é o presente e o futuro de toda empresa, do comércio, de indústrias. Através desse processo, a gente busca a escalabilidade com um diferencial gigantesco, acho que é o principal diferencial quando você busca franquia. Porque aquele nicho de franquia tradicional, que no meu caso é setor de bolo, que divulga a receita pro franqueado, o método todo de trabalho, todo o processo padronizado, acredito que isso tenha ficado pra trás. Hoje a gente tem um processo mais evoluído, que de um tempo pra frente a gente vai poder colocar no mercado em prática e eu acredito que vai ser um grande start”, diz.
“A dica que eu posso dar é para o empresário buscar alguma coisa que se identifique, que goste de fazer, porque eu vejo que no setor de franquia eu vejo que os investidores buscam alguma coisa que não dependa deles para funcionar, que ele tenha como uma fonte de renda. E isso na minha visão é uma grande ilusão, porque não existe isso. Se o empresário não estiver lá trabalhando, não estiver sabendo o que está acontecendo, dificilmente o negócio vai pra frente. Então se você busca uma franquia apenas para fazer investimento e não vai se dedicar em tempo integral a sua empresa, realmente eu acho que não é o caminho”, finaliza.
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Até a próxima!