Inovação e Tecnologia

18 fevereiro, 2018 • Inovação e Tecnologia

Sucesso testado e aprovado, mas não franqueado


Muitos empreendedores de Mato Grosso do Sul comercializam seus produtos e realizam serviços de boa qualidade por meio de mais de uma loja. O sucesso do negócio é comprovado e pode ser transferível, mas ainda não é reproduzido no modelo de franquia. São projetos independentes, que mantêm o padrão de excelência e, por enquanto, isso é tudo.

O que tem multiplicado mesmo são os bifes e filés feitos na hora pelo Bella Parmegiana. Um negócio que teve início num recomeço de vida do paulista consultor em informática, Ronaldo Cobianchi. Era abril de 1997 quando o primeiro restaurante foi aberto no Shopping Campo Grande. A investida no ramo da alimentação rendeu uma segunda loja quase uma década e meia depois, junto à inauguração do Shopping Norte Sul Plaza, também na capital sul-mato-grossense.

No primeiro empreendimento o investimento foi de R$ 200 mil, à época; e, para reproduzir os mesmos padrão e qualidade, foram aplicados R$ 700 mil no novo estabelecimento. E, a cada prato executivo, vendido em média por R$ 30, o restaurante vem acumulando know-how, se tornando rentável e ganhando ares de rede.

Mais recentemente, Ronaldo Cobianchi participou da missão técnica Food Brasil a convite do Sebrae, além de já ter contado com consultorias e cursos sobre gestão. Cobianchi diz que não descarta o sistema de franquia, mas reconhece que o momento é difícil para isso.

Produto gelado, negócios aquecidos

Direto para a sobremesa, a Sésamo Gelato é mais um negócio de sucesso com rápida aceitação, crescimento da marca e expansão acelerada. Tudo começou em setembro de 2012, na Rua Antônio Maria Coelho e, em apenas 5 anos, a marca já estava no Shopping Campo Grande, na avenida Bom Pastor, no Shopping Del Rey em Belo Horizonte (MG) e no Plaza Shopping de Niterói (RJ). A vizinha Cuiabá (MT) deve ser a próxima da lista.

O investimento inicial de R$ 450 mil logo foi recompensado pelos 3 mil clientes que entram por mês só na loja da Antônio Maria Coelho. “A ideia era ser um franqueado de uma gelateria goiana, mas avaliamos que eles não nos dariam o suporte necessário”, recorda o empreendedor Nelson Gabriel Pinto sobre a opção por empreender.

Em busca da receita perfeita, Nelson e a sócia Bruna Rios Muniz fizeram as malas rumo à Universidade do Gelato, em Bolonha. De volta ao Brasil, procuraram apoio especializado. “Planejamento é tudo. E isso eu soube com o Nascer Bem do Sebrae”, credita Nelson.

Sobre tornar a Sésamo uma franquia, os empresários recuam por hora, já que temem não conseguirem manter a mesma qualidade, devido à complexidade na logística.

Franchising

A operação por franchising requer mecanismos de controle e monitoramento dos franqueados. Então qual o momento ideal para se render ao modelo? “É o mercado que dita a hora para franquear. Alguém chega e diz que quer comprar a sua empresa, levá-la para outro lugar”, esclarece a analista de mercado do Sebrae MS, Pauline Andrade Barbosa.

De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o setor reagiu em 2017 e o número de novas unidades cresceu 2% (145 mil); com o faturamento foi 8% maior (R$ 163 bilhões) que 2016. Índices que se justificam principalmente porque as franquias representam segurança, têm marca reconhecida e gestão consolidada, explica Pauline.

Só em janeiro deste ano, seis empresas procuraram o Sebrae MS interessadas em transformar seus modelos de negócios via franchising, tanto para compra de franquias já prontas quanto para a formatação de seus próprios negócios para o modelo.

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