Marketing e Vendas

21 setembro, 2018 • Marketing e Vendas

Praticidade abre mercado para lojas de bairro

Cada vez mais os bairros de Campo Grande têm ganhado vida própria. Moradores de regiões consideradas afastadas, como, por exemplo, Moreninhas, Aero Rancho, Rita Vieira e Vila Nasser, não precisam mais se deslocar para o centro da cidade para encontrar serviços ou fazer compras.

Esse movimento de migração do comércio para os bairros mais afastados é natural em cidades que têm crescimento em um curto espaço de tempo. De acordo com o consultor do Sebrae, Paulo do Valle, “a tendência do mercado é sempre atender melhor e trazer mais comodidade”.

Outro motivo para que ocorra essa migração é que a economia está sempre em mudança e o mercado precisa atender às demandas do público, mesmo que atualmente as pessoas tenham pouco tempo para dedicar às compras no centro. Com a crise no Brasil, o que se tem visto é o aumento de lojas de roupas nessas localidades, principalmente com preços baixos ou únicos de R$10 a R$20. Isso faz toda a diferença no desenvolvimento da região.

lojas de bairro

Quem sentiu na pele a necessidade e as vantagens dessa mudança de mercado foram os empreendedores Rafael Garrido e Cristiane Recco. Eles tinham duas lojas de roupa com preço único no centro. Mas, como o aluguel lá era mais caro e havia a possibilidade de abrir um negócio no bairro onde moravam, Aero Rancho, decidiram levar a loja Recco Cris para lá em 2016.

Hoje, eles possuem dois empreendimentos no bairro, a Recco Cris, que vende peças de roupa com valor único de R$13, e a Moda Bela, recém-inaugurada, para comercializar roupas a R$20. A ideia de Rafael é ser seu próprio concorrente para trazer cada vez mais produtos de qualidade e com o preço justo para a sua comunidade.

Além disso, eles também movimentam a economia do bairro gerando empregos. “Contamos com oito funcionários no total, porque o movimento é muito grande, principalmente no final de semana. Temos a expectativa de contratar freelancers para atender à demanda de final de ano e devemos chegar a 10 ou 12 funcionários”, finaliza Rafael.

Você também notou diferença no mercado de seu bairro? Ou se identificou com a história do Rafael e da Cristiane? Compartilhe também a sua experiência conosco, aqui nos comentários.

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