Crowdsourcing, inteligência colaborativa e economia criativa são termos estranhos para quem não acompanha as tendências do mercado. Nunca se falou tanto em criatividade e inovação e mesmo aos “antenados”, a dificuldade de traduzir e contextualizar estes termos para uma realidade local é perceptível. Neste post, vamos explicar estes termos e porque é importante empreender fora da caixa.
O termo Economia Criativa foi publicado pela primeira vez pelo consultor inglês John Hawkins em 2001, no livro Economia Criativa: Como as pessoas fazem dinheiro com idéias. O autor defende que hoje o sucesso não depende apenas de dinheiros, máquinas ou equipamentos, o sucesso depende de boas idéias. A economia do século XXI abre um espaço para novas formas de fazer e pensar, sustentada por habilidades e talentos das pessoas, e não de máquina como no auge da revolução industrial.
Rafael Zatti, fundadador do blog crowdoque e do site idéias.me, explica que o crowdsourcing é um modelo de produção que utiliza os conhecimentos coletivos e voluntários para resolver um problema, ou desenvolver um novo produto. Zatti explica que o idéias.me é um gerador de idéias baseado em inovação aberta, “As empresas se inscrevem, propõem o desafio de resolver um problema interno ou produzir algo novo e conectamos essa empresa à toda multidão espalhada dentro da internet ajudar”.
Ricardo Luiz, consultor do Sebrae, explica que essa ferramenta pode encontrar várias barreiras culturais, “Precisamos colaborar e compartilhar sem o medo de que roubem nossas idéias, principalmente ideias de negócios. Precisamos colaborar juntos para construir inovação, mas infelizmente nossa educação empreendedora não nos ensinou a pensar como rede, pensar em criatividade, é por isso que ouvimos sempre aquela história de que o empreendedor brasileiro voltou dos Estados Unidos, teve uma idéia genial e ficou milionário” critica.
Na nova economia a relação com os clientes também mudou, Ricardo alerta que a procura por participação e interação dentro dos processos e produtos das empresas é muita grande. “Assim como softwares, precisamos abrir o código das nossas empresas, ouvir os clientes, engajá-los para participar e transformá-los em colaboradores, este é o caminho para a inovação”.