Não é segredo que muitas empresas estão cada vez mais exigentes, buscando profissionais capacitados para ocuparem seus quadros de liderança com perfil de multi-especialistas. Por melhor que esteja a economia no Brasil, a dificuldade de se encontrar profissionais com essa característica ainda é grande.
A principal causa é devido à motivação. O mercado de trabalho está se tornando cada vez mais voraz e a busca por profissionais motivados ainda é escassa. E muitas empresas prezam, não só por este critério, mas também para que o candidato tenha uma situação financeira relativamente boa, para que assim, demonstre qualidade, eficiência, eficácia, produtividade, iniciativa, comprometimento, facilidade de relacionamento interpessoal, disponibilidade, desenvoltura e empreendedorismo.
Podemos observar que no mercado de trabalho atual, as novas tecnologias mudaram radicalmente a forma de encontrar um novo emprego, trabalho ou free-lance. As micros e pequenas empresas, percebendo essa transformação, procuram alternativas que as colocassem em evidência no mercado de forma competitiva e com profissionais capacitados.
Nas redes sociais (Orkut, Twitter, Facebook, LinkedIn) , em links patrocinados ou em sites que oferecem cadastramento de currículo gratuito é possível analisar a busca incessante de vários perfis que essas empresas procuram junto aos candidatos inscritos.
“A pouca experiência dos mais novos é sem dúvida um fator que dificulta as contratações, mas outra questão é notória nos nossos dias, a falta de preparo dos profissionais, não só dos mais jovens, mas do que estão no mercado em busca de colocação”, revela Márcia Bellé.
Márcia, que é Consultora de Recursos Humanos, instrutora e psicóloga, pontua na questão de que usar as redes sociais torna mais fácil o recrutamento dos candidatos ou até a divulgação da vaga, porém não dá condições suficientes para analisar um perfil. “O contato pessoal, o currículo, e em alguns casos outras questões como: provas, testes, dinâmicas, são ferramentas importantes para uma contratação mais acertada. A Internet e as redes sociais devem e podem ser usadas como suporte, apoio, complemento, mas não como única estratégia”.
Vale ressaltar também que a análise do candidato não é feita somente com relação a grau de instrução, e cursos, mas também pelas características apresentadas, habilidades e comportamentos que as empresas buscam nos mais diversos profissionais. “Atualmente em todas as empresas e instituições que trabalham com colocação, sobram vagas e faltam profissionais”, afirma.
E isso acontece porque muitas empresas hoje estão preocupadas em desenvolver e implantar políticas de RH, plano de cargos e salários, plano de benefícios, custeio de estudo, entre outros aspectos para conquistar e reter talentos, tão “raros” no mercado. A solução seria utilizar do próprio marketing empresarial para que tal candidato esteja na sua empresa e não da concorrente, sem deixar de lado a luta para estar entre as melhores posições no mercado.
Estação Sebrae Online
Sylvia Simocelli