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21 fevereiro, 2020 • Outros

Mudando o mundo por meio do empreendedorismo

A Fast Company, revista americana de tecnologia, trouxe recentemente um texto intitulado “10 maneiras pelas quais os negócios com propósito evoluirão em 2020”, no qual afirma que as empresas do mundo todo estão cada vez mais preparadas e com vontade de liderar questões sociais e ambientais.

Quando pensamos mais especificamente no cenário brasileiro, também podemos identificar uma crescente dos empreendimentos com propósito, além de fundos de investimento focados nesses negócios e universidades destinando disciplinas específicas para empreendedorismo social. Pensando nesse contexto extremamente atual, o post que preparamos para você irá apresentar iniciativas que têm mudado o mundo e, principalmente, o contexto onde se encontram.

Por que o empreendedorismo com propósito está tão em alta?

Uma das principais razões é a evolução da sociedade. As gerações millennial e Z estão se educando sobre o que significa ser uma empresa orientada a propósitos. É um público consumidor que investe tempo pesquisando sobre como os produtos são fabricados, as características da cadeia de produção e até como os funcionários são tratados.

Além disso, os consumidores querem que as empresas e marcas se posicionem sobre questões importantes, preferindo não gastar com algo que não esteja alinhado aos seus valores pessoais. Quem comunicar que suas iniciativas e ações são projetadas para causar impacto na sociedade obterá cada vez mais destaque. Empresas que são guiadas por propósito e que enxergam o impacto social como parte do planejamento da empresa têm um potencial inimaginável a ser alcançado.

Cases de negócios sociais com impacto social

Destacamos algumas iniciativas que estão crescendo e se tornando empresas extremamente lucrativas, além de servirem a um propósito. Confira!

Polen

Criada por Fernando Ott e Renata Chemin em 2014, a empresa tem apenas um objetivo: financiar boas causas. O processo de estruturação da empresa e potencial de escala durou, aproximadamente, três anos, até que, em 2017, os empreendedores chegaram a um modelo ideal.

O Polen disponibiliza para as empresas de comércio eletrônico um painel administrativo de doações, para que os clientes possam se conectar às ONGs cadastradas.

E há duas maneiras de fazer a doação, a primeira avisa o consumidor – quando ele coloca produtos em seu carrinho de compras – que parte do valor será subsidiado pela empresa e irá para alguma causa social.

O segundo formato é chamado de “troco solidário automatizado”, em que o consumidor arredonda para cima os centavos da compra na loja virtual e escolhe as causas apoiadas pelo Polen para fazer sua doação.

PretaHub

É o fruto de 18 anos de de batalha pela equidade racial de Adriana Barbosa, que também é idealizadora do Instituto Feira Preta. O Hub de criatividade tem o objetivo de fomentar o empreendedorismo negro a partir de diferentes iniciativas e expandi-las junto à população e investidores.

O PretaHub atua em quatro pilares principais: criação, produção, distribuição e consumo do mercado de produtos e serviços voltados à estética negra e sua cultura, articulando oferta e demanda. Para isso, a empresa possui quatro programas:

  • Afrolab: Oferece apoio, promoção e impulsionamento do afroempreendedorismo com foco em inovação, inventividade e autoconhecimento.
  • AfroHub: É um programa de aceleração de empreendimentos negros com foco em decodificação de códigos da internet para o uso de redes sociais de forma estratégica. A idealização veio com a parceria do Afrobusiness e Diáspora Black com o apoio do Facebook.
  • Conversando a Gente Se Aprende: Diálogos com instituições privadas, públicas e marcas para que promovam a cultura da diversidade racial dentro das organizações por meio de conversas e focando na qualidade das relações.
  • Fundo ÉdiTodos: Fundo social com 12 entidades, entre organizações da sociedade civil, aceleradoras e empresas sociais.

Boomera

Fundada em 2011 com o nome de WiseWaste pelo engenheiro Guilherme Brammer, a empresa transforma o polietileno e o polipropileno de peças como tampinhas de shampoo e amaciantes em expositores de mercadorias em supermercados. Além disso, ainda atua na capacitação de cooperativas de reciclagem.

Pano Social (Galeria Metrópole)

O negócio foi idealizado pela produtora de moda Natacha Lopes e pelo designer Gerfried Gaulhofer, em 2014, com o objetivo de empregar egressos do sistema penitenciário. Os dois notaram que havia falta de mão de obra no ramo da confecção e, em contrapartida, os ex-detentos enfrentavam dificuldades para encontrar oportunidades de trabalho. A necessidade com a demanda fez surgir a empresa, que atende o Greenpeace, WWF e MAM.

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