De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde maio de 2014 as vendas no varejo estão paradas no Brasil. O formato de consumo mudou porque o consumidor mudou e, por causa da crise. Será que as empresas estão atentas ao que o consumidor espera delas?
Baseada em tendências econômicas e de consumo, a Endeavor lançou uma lista com 6 ideias para montar um negócio e vamos comentar cada um cinco dos setores mencionados, já que a sexta ideia é sobre o investimento em negócios digitais, o que não chega a ser um setor e sim uma plataforma.
Segundo a entidade, por conta das constantes quedas no varejo, o foco dos novos negócios pode ser voltado para a manutenção de bens – como conserto de eletrodomésticos e substituição de peças de computadores e outros equipamentos eletrônicos, sempre buscando um excelente atendimento (já que esse é o fraco da maioria das empresas).
Ou, aproveitar que o vestuário de nicho tem ganhado espaço e caminhou contrário às expectativas ao apontar crescimento, e segmentar o seu público por estilo, tamanho ou ideologia. As pessoas continuam comprando roupas e acessórios, porém procuram por itens muito mais personalizados.
Com o orçamento apertado, as pessoas reduziram as idas ao restaurante, não significa que deixaram de comer fora – investir em serviços de entrega é uma boa opção, mas mudaram para hábitos mais saudáveis – foco em alimentos e bebidas funcionais, ainda raros no Brasil.
Exemplo disso é a Munchery, uma startup norte-americana que teve aporte de quase US$ 30 milhões vende comida produzida chefs via app, para pessoas em busca de refeições de alta qualidade e saudáveis. Outro exemplo é o aplicativo Ifood, que possui um banco de dados com milhares de restaurantes e permite que o usuário realize a compra e o pagamento via celular.
Ao aliar praticidade, comodidade e estar atento à preocupação com alimentação saudável, que tem uma forte ligação com a preocupação com estética e beleza – setor que cresce de maneira estável desde 1996 no Brasil, as empresas que investirem nesse setor tem grandes chances de sucesso, por parte da aceitação do público. Serviços como design de sobrancelhas, alongamento de cílios e outras novidades, ganham espaço entre as mulheres. Mas engana-se quem acha que somente elas contribuem para o sucesso do setor – os homens descobriram a barbearia como ponto de encontro, os cortes estilosos e o cuidado com pele e barba são tendências e os produtos e serviços que atendam essas necessidades também podem ser beneficiados.
Exemplo claro disso é o Singu, um app criado para atendimento em domicílio de manicure e cabeleireiro que funciona no Brasil. Desenvolvido pelo idealizador do Uber, o app prioriza a segurança dos usuários e o padrão de qualidade do serviço – os profissionais são aceitos após terem experiência profissional comprovada e não possuírem antecedentes criminais.
Com tantas ideias de negócios baseadas no mercado em 2016, quem sabe a próxima grande ideia não será a sua? Baixe a cartilha de Empreendedorismo Digital, fique atento aos próximos Editais do Living Lab, participe de eventos e de grupos de startups locais, inscreva-se em nas Oficinas de Inovação Estratégica e tenha novas ideias!