Pesquisa do Sebrae revela maiores chances de sobrevivência para quem passa por capacitações.
O Sebrae/MS divulgou nesta terça-feira, 16 de fevereiro, os resultados de uma pesquisa com empreendedores de todo o estado de Mato Grosso do Sul para avaliar os impactos produzidos pelo projeto Nascer Bem, que auxilia quem está interessado em abrir o próprio negócio ou possui uma empresa e quer melhorá-la.
Dos participantes que passaram em 2014 pelas capacitações, 90,2% afirmaram ao final de 2015 que a empresa ainda estava em funcionamento; 5,2% encerraram as atividades e 4,7% decidiram não colocar a ideia em prática. Deste total, 42,9% dos negócios possuem de 2 a 5 anos de existência; 23,6% mais de 10 anos; 16,8% têm menos de 2 anos de criação; e 16,6% de 5 a 10 anos no mercado.
“O planejamento e a capacitação são passos fundamentais antes da abertura de uma empresa. Dessa forma, ao colocar a ideia no papel, analisar os custos, investimentos necessários e o mercado, o futuro empresário consegue enxergar a estrutura necessária para começar o negócio e onde pretende atuar”, destaca Renata Maia, analista técnica do Sebrae e gestora do Nascer Bem.
Dos entrevistados, 97,2% avaliaram como positivas as palestras e cursos oferecidos pelo projeto. Segundo eles, as dicas contribuíram principalmente para a gestão do empreendimento e também com a formalização do próprio negócio. Os números são positivos quando comparados à última pesquisa realizada, que apontou para 88% de sobrevivência e também de satisfação quanto à utilidade das capacitações.
Das pessoas ouvidas, 62,7% são mulheres; 66,6% cursou, no mínimo, o ensino médio completo; 31,3% concentram-se na faixa etária de 26 a 35 anos. O perfil dos empreendimentos pesquisados indica que 47,9% correspondem ao microempreendedor individual e 42,2% a microempresas. A participação de grandes e pequenas empresas limitou-se a 5,2%.
