A maioria dos funcionários mostra-se motivada e pró-ativa assim que é contratada, mas muitos perdem o ânimo após os primeiros seis meses de trabalho. É o que mostra uma pesquisa realizada pela Escola de Negócios de Harvard, que especifica, inclusive, que a “culpa” não é dos funcionários, mas sim dos gestores.
Pensando nisso, ouvimos dois gestores de Campo Grande sobre comportamento e motivação. Conheça o ponto de vista desses profissionais e aplique da melhor maneira possível no seu ambiente de trabalho.
Elen Fabiana de Souza é psicóloga , coordenadora de Intermediação de Empregos do Mato Grosso do Sul, coordenadora do curso de gestão de FCG, professora de comportamento organizacional, defende que: “Hoje a empresa não tem que se preocupar tanto com o que ela vai fazer para motivar, ela tem que se empenhar para não desmotivar. Os motivos estão dentro de cada funcionário, a ação é proporcionar as condições para que a pessoa busque o que ela já tem. Ninguém motiva, gestores movimentam pessoas para descobrir seus motivos e proporcionar esse encontro”.
Outro ponto importante levantado pela psicóloga é a equidade. “O gestor deve desenvolver a sensibilidade de manter o equilíbrio entre o que o colaborador faz e o que ele recebe de volta. Dentro de um setor público, por exemplo, como não há meios de aumentar o salário, a dica é fazer com que o colaborador se torne parte dos processos de decisão da empresa.”
Já para Glaucia Guerra, gestora de Recursos Humanos da Gráfica PEX, é preciso investir em cursos e outras formas de qualificar a equipe. “Os treinamentos sempre foram importantes ferramentas de crescimento do grupo. Empresa e colaboradores saem ganhando no processo, consequentemente o cliente terá uma equipe mais bem preparada para atendê-lo”.
Todas as iniciativas onde as pessoas são pensadas como peça fundamental, respeitando as suas opiniões e ideias, são sempre bem aproveitadas, explica a gestora. “Já pagamos por palestras/treinamentos que pouco envolveram o grupo. Isto significa que tempo e dinheiro foram investidos em ações com poucos resultados práticos, principalmente quando são generalizados, não atendendo especificamente as pessoas, nem a empresa. Um treinamento mal direcionado pode desestruturar uma equipe.”
Fonte: Estação Sebrae Online
Foto: Sebrae/MS