Marketing e Vendas

11 maio, 2011 • Marketing e Vendas

Os dilemas de um varejista offline no mundo online

Sinal dos tempos! O e-commerce já está presente no Brasil há 13 anos. O Vaticano já tem seu próprio canal no YouTube. Hoje é possível fazer assinatura de meias pela Internet. Uma das principais revelações da MPB do último ano saiu do MySpace, e diga-se de passagem despretensiosamente. A Dell foi levada do céu ao inferno, literalmente, pela blogosfera. E ainda encontramos varejistas – pequenos, médios, grandes e enormes, que ainda não têm suas operações na Internet.

E ao lançar suas lojas virtuais, estes varejistas tradicionais, se deparam com um mundo totalmente diferente do que estão acostumados a trabalhar, um mundo onde não existe vendedor e o consumidor se encontra à quilômetros de distância. Essas diferenças, muitas vezes, fazem com seus sites de comércio eletrônico representam muito pouco, em relação ao que são ao mundo físico. O maior exemplo dessas diferenças vem do maior varejista do mundo. O Wal-Mart nos EUA fatura cerca de US$ 1,7 bilhão de dólares na Internet, frente aos US$ 15 bilhões da Amazon.

Aqui no Brasil, essas diferenças são ainda maiores. E, infelizmente além da timidez nas operações, algumas vezes acompanhada de mau desempenho, encontramos varejistas frente a frente com alguns dilemas:

• Planejamento de Estoque: Apesar de algumas empresas funcionarem perfeitamente utilizando estoque das próprias lojas, a melhor alternativa ainda é trabalhar com estoque segregado. Normalmente o mix de produtos tende a ser diferenciado, e as quantidades vendidas em lojas físicas e e-Commerce podem ser diferentes. Separe, o melhor, compre produtos especificamente para o comércio eletrônico – respeitando , é claro, sua curva de demanda e experiência com as lojas físicas.

• Integração de campanhas de marketing: A integração é fundamental, mas uma loja virtual tem uma velocidade muito diferente do varejo tradicional – que reconheço já ser muito rápido. Banners, vitrines, campanhas, e-mail marketing essas ações compõem o dia a dia. Impossível esperar a produção de material de PDV para que tudo ande exatamente no mesmo passo. Mantenha campanhas uniformes, e ações pontuais no ritmo de cada canal de vendas.

• Gestão do e-Commerce: A dúvida fica entre contratar um profissional ou alocar alguém de qualquer departamento para tocar a loja virtual. O ideal é formar uma equipe mista, profissionais acostumados com Internet e profissionais que já conhecem muito bem a empresa.

• Investimentos em mídia online: Já ouvi frases do tipo: “Mas isso funciona mesmo” ou “Pagar por clique, isso é inadmissível”. Inadmissível é ouvir frases como essas. O e-Commerce permite perfeitamente a gestão completa dos resultados, o perfeito conceito de ROI. Métricas quase impossíveis em lojas físicas, ou alguém consegue medir com exatidão o quanto um wobbler, um banner de loja ou mesmo uma campanha de TV realmente convertem vendas.

Fonte: Estação Sebrae online
Fonte: Blog do Ikeda
Foto: Blog do Ikeda

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