Muito antes dos aplicativos focados em organizar as agendas pessoal e profissional, as listas escritas a punho sempre foram uma mão na roda para quem tem muitos afazeres e prefere registrar o que precisa ser feito, ao invés de contar com a própria memória. De listas no estilo “to-do” (para fazer) ou até mesmo lista de compras em supermercado, o método sempre auxiliou pessoas a se organizar.
No entanto, em vez de fazer listas sobre coisas que você precisa fazer, já pensou em fazer uma lista de coisas para não se fazer? Parece uma ideia maluca, mas saber o que você não precisa fazer ajuda a manter o foco naquilo que é necessário, e pode ter um ótimo efeito motivacional. Abaixo, damos dicas sobre como uma lista de “anti-metas” pode te ajudar!
O “não” que motiva
Se você está precisando de uma motivação a mais para conseguir cumprir suas metas, uma lista de coisas para se lembrar de – por exemplo – reclamar menos ou maneirar nos doces pode te ajudar a estar mais motivado e focado em alcançar seu objetivo. Pense em coisas que te atrapalham ou deixam triste e faça uma lista para se lembrar de evitar essas coisas.
Quando o objetivo é muito difícil, como, por exemplo, parar de fumar, você pode estipular metas pequenas (como “deixar de fumar 5 cigarros hoje”) para depois aumentá-las conforme o tempo. As listas te ajudam a lembrar de não fazer aquilo e ainda te ajuda a acompanhar o seu progresso, aumentando a motivação.
Limpar o desnecessário de suas listas de tarefas
Essa dica não está relacionada com a construção de uma lista de coisas a não se fazer, mas com o hábito de analisar sua lista de tarefas com olhar mais crítico e identificar se existem afazeres que não necessariamente precisam estar lá.
A blogueira Thais Godinho, do blog Vida Organizada, reforça que ter o hábito de editar suas tarefas a serem cumpridas é muito saudável para que sua produtividade aumente. Muitos dos nossos objetivos não são alcançados devido a alguma distração. Olhar para o que você tem para fazer e identificar essas distrações aumenta o foco para aquilo que realmente importa.
E aquilo que não queremos, mas precisamos fazer?
Existem tarefas que não queremos fazer, mas não podemos colocar em uma lista de anti-metas, nem as cortar da nossa lista de tarefas. Afinal, quem realmente gosta de ir ao banco ou pegar filas grandes em cartório, correios e etc.? Para isso, também existem algumas soluções.
Para aquilo que precisamos fazer constantemente, o ideal é construir um hábito. Pesquisas mostram que tudo que é feito por 21 dias seguidos, começa a virar um hábito. Então, por exemplo, se você precisa ler (seja para o trabalho ou para os estudos) e não tem o hábito da leitura, comece aos poucos, lendo poucas páginas por dia, e tente manter esse hábito por 21 dias. Esse período consiste na construção desse hábito, e a partir dele, vai ficar cada vez mais natural ler, mesmo que não seja algo que você gostava no início.
E para as coisas que precisamos fazer, mas com menor constância?
O segredo é não deixar para depois. Parece simples, mas se não gostamos de algo e ficamos postergando para fazer isso, parece que o sofrimento só cresce. Determine uma data para fazer o que precisa e não adie mais. Pense que, quanto mais rápido fizer, mais rápido acaba.
Seguindo essas dicas, ficará mais fácil ter uma vida produtiva e organizada. E lembre-se sempre de encarar suas tarefas e suas “anti-metas” com leveza, para ter – além de organização e produtividade – uma vida feliz!