Planejamento Estratégico

13 março, 2019 • Planejamento Estratégico

Como superar as instabilidades econômicas e prosperar

Em meados de 2014, o Brasil experimentava um período de instabilidade econômica que deixou inseguro até o mais experiente dos empreendedores. A economia contraiu, as taxas de desemprego subiram e o PIB ficou negativo.

Esse cenário durou dois anos e muitos pequenos negócios não deram conta e ficaram pelo caminho. Mas, em compensação, outros mudaram suas estratégias e conseguiram manter seus empreendimentos a salvo.

Buscamos histórias de empresários e empresárias de Campo Grande que repensaram a forma de administrar suas empresas para enfrentar as instabilidades econômicas e aqueles que não tiveram medo de começar a empreender em meio a essas dificuldades.

Corta daqui, corta dali

Dona Dalva, proprietária da Dalva Confecções, está acostumada a cortar tecidos; mas quando viu seu negócio em meio a uma situação econômica delicada teve que aprender a cortar gastos. “A maior dificuldade na época era a compra da matéria-prima. Os juros estavam muito altos para comprar a prazo, então, para poder comprar à vista, tive que fazer cortes”, conta Dalva.

A empresária dispensou duas costureiras e passou a pegar trabalhos menores, em que o cliente encomendava poucas peças, mas pagava à vista. Dessa forma, conseguiu sustentar seu negócio, até que o cenário pudesse melhorar e as grandes empresas voltassem a contratar seus serviços.

Dona Dalva, com certeza, é um exemplo de resiliência e sua história com o Sebrae é antiga. Para conhecer sua trajetória, clique aqui.

Uma questão de posicionamento

Felipe Zuffo foi criado por uma família sulista acostumada a fazer o próprio alimento e, hoje, ele fabrica a própria cerveja na Cervejaria Moagem. Segundo o empresário, o setor também sentiu o abalo da incerteza econômica de alguns anos atrás. “Nossos pontos de venda que sentiram e, fatalmente, isso acabou nos atingindo também”, comenta.

O empreendedor diz ainda que os clientes que compravam cerveja diretamente dele, não para revenda, foram os menos afetados. “Para esse tipo de cliente, as vendas aumentaram”, afirma. De acordo com Felipe, o foco em aumentar a qualidade dos produtos e a busca constante por novos clientes, sem mexer no preço, garantiram que o negócio não se abalasse diante da instabilidade na economia.

Mas Felipe acredita ter aprendido com essa situação. “Sobrevive com o nariz para fora d’água quem percebe com precisão a mudança e se posiciona. Eu não percebi 100%, muita coisa fui ver depois que havia passado. Mas me considero atento e um pouco mais preparado agora”, finaliza.

Para conhecer como a Cervejaria Moagem surgiu, basta clicar aqui.

Terreno fértil mesmo em tempos de crise

Águeda Maia, mineira de Passos, abriu o Kanto de Minas  junto com o marido Júlio Maia, movidos pela vontade de ter um negócio próprio. Sempre que visitavam Minas, voltavam cheios de encomendas de produtos tradicionais e a receita artesanal de pão de queijo também era bem recebida pelos amigos. Com todo o incentivo, a ideia de empresa surgiu: um espaço onde fossem servidos produtos tradicionais mineiros, do café ao doce de leite.

Inaugurado em 2017, o Kanto de Minas não passou pelo pior período de desestabilização econômica, mas Águeda acredita que o comércio é sempre afetado como um todo quando o país não está em um bom momento. Independentemente do cenário, a empreendedora considera importante que os empresários busquem se preparar. “É essencial que tenha um planejamento bom, com contenção de gastos e tentar trabalhar da melhor forma possível para trazer qualidade para os clientes”, afirma.

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