Empreendedorismo

23 agosto, 2017 • Empreendedorismo

Quem está formando os grandes profissionais do mundo do empreendedorismo?


Netflix, Nubank, Airbnb, Spotify, Uber… Cada vez mais vemos empreendimentos e ideias bem-sucedidas sendo criadas com perspicácia, crescendo em uma velocidade nunca antes vista no mundo dos negócios. Nessa perspectiva, segundo uma pesquisa do GEM Education, 3 a cada 4 brasileiros gostariam de empreender, mas apenas 9% estão preparados para iniciar um negócio sozinhos. Tem ideia do porquê?

Esse déficit tem muito a ver com o despreparo da população na hora de abrir um negócio. Saber gerir uma empresa, por menor que ela seja, requer cuidados que certamente não cairão do céu. É por isso que, cada vez mais, as IES percebem que precisam deixar a linha do empreendedorismo em evidência. Entretanto, proporcionar matérias como o “Empreendedorismo” na faculdade não tem o mesmo significado de ser capaz de oferecer uma educação empreendedora, que está sempre à disposição para capacitar, idealizar, implementar e conduzir projetos inovadores.

A relação instável entre o empreendedorismo e a educação é uma preocupação constante. O curso de Administração, por exemplo, é um case interessante de ser estudado, uma vez que costuma ser essencial para quem quer entender melhor o empreendedorismo. Entretanto, cada vez mais as instituições de ensino não estão acompanhando o mercado empreendedor em sua essência; esse também é um dos fatores da educação empreendedora estar em defasagem.

Empreendedorismo entre os jovens

Um estudo feito pela Firjan no início do ano, traçou os diversos perfis dos jovens profissionais. Ela apontou que dois a cada três brasileiros têm interesse em se tornarem empreendedores nos próximos anos. Ainda segundo a pesquisa, realizar-se pessoalmente é o principal motivo pelo qual o empreendedorismo está em alta entre os jovens. Outro motivo mencionado por mais de 60% dos entrevistados foi a flexibilidade em trabalhar.

Essa autonomia que os jovens estão buscando ao empreender já têm reflexos na educação. Uma Escola de Negócios paulistana trouxe um conceito de educação empreendedora pensada para as reais situações do mercado. Com um sistema educacional diferenciado, onde os alunos podem escolher as disciplinas que irão estudar, a faculdade FAPPES – Faculdade Paulista de Pesquisa e Ensino Superior também utiliza a metodologia ativa em sala de aula, que permite uma interação dos alunos muito mais rica no processo de aprendizagem.

Unindo o útil ao agradável, a FAPPES consegue oferecer a educação empreendedora de forma muito mais real e aplicável, oferecendo disciplinas como Design de negócios inovadores, Estruturando empresas do futuro ou Evitando riscos financeiros, que fortalecem a essência do empreendedorismo, passando por temas específicos, onde os próprios alunos decidem se vão cursar ou não, dependendo de suas preferências, momentos profissionais e vidas pessoais.

“Apresentar a educação baseada em competências de uma maneira singular, atrelando o que acreditamos com as nossas próprias realizações empreendedoras, faz com que a nossa faculdade seja uma comunidade de práticas, onde idealizamos, modelamos e implementamos inovações na educação e nos negócios”, conta Thiago Dantas, Chief Operating Officer da FAPPES. Na faculdade, que cresceu 500% desde 2013, os alunos têm acompanhamento de Coaching e um Núcleo de Apoio à Carreiras para se aprimorarem na vida pessoal e profissional.

Resultados

Depois da implantação das mudanças na forma de educar – que já duram cerca de dois anos – a FAPPES percebe a mudança de visão e atitude dos alunos na hora de pensar um negócio: “Como na vida e no desenvolvimento de suas carreiras e negócios, nossos alunos são os protagonistas e assim escolhem o que vão cursar. O presente que vivem constrói um futuro idealizado, criando assim um paralelo ideal para os processos de disrupção que o mercado tanto necessita”, explica Dantas.

Como resultado, a faculdade percebe que, cada vez mais, os alunos estão saindo das salas de aula e indo atrás do seu próprio negócio na vida real. Na Semana de Administração FAPPES de 2016, por exemplo, alguns alunos tiveram um espaço especial para venderem seus produtos e apresentarem seu modelo de negócio. “Disseminamos a colaboração em nossa forma de educar, o que gera significado e nos motiva a continuar incentivando-os a serem os agentes de mudanças em nossa sociedade”, conclui o diretor.

Fonte: www.administradores.com.br

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